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Gestão financeira: por que as finanças pessoais devem ser separadas das empresariais?

mar. 31, 2023

Cada vez mais brasileiros conseguem realizar o sonho de gerir o próprio negócio. Só em 2022, mais de 3,8 milhões de empresas abriram as portas no país. 


Entretanto,
mais de 60% das empresas não superam os cinco primeiros anos de atividade e a razão principal é a falta de uma gestão financeira eficiente. 


Esse fator pode ter gatilho em práticas muito pequenas, que podem se transformar em uma bola de neve para o empreendedor, como, por exemplo, misturar as contas pessoais com as empresariais.


Tal situação cria despesas que geram juros às cegas, gerando inconformidade na prestação de contas à Receita e dando mais margem à incidência de multas e outras sanções.


Por isso, continue a leitura e
descubra por que as finanças pessoais devem ser separadas das empresariais. 


Boa leitura!


Qual o papel da Gestão Financeira em uma empresa?


A gestão financeira de uma empresa é o ramo gerencial que realiza o controle de todas as operações correspondentes à administração das economias de um negócio. 


Um dos principais objetivos da
gestão financeira é garantir que a empresa ofereça os melhores produtos e serviços do mercado a preços competitivos.


Para isso, preza que o
ciclo operacional para produção das mercadorias ou concepção das soluções ocorra com o mínimo dispêndio de capital e em menor tempo de produção.


Simultaneamente, a
gestão financeira assume estratégias que maximizam a lucratividade nos negócios. Ainda, visa implementar o compliance fiscal, transparência em todas as operações financeiras e tem em vista desenvolver estratégias para otimizar o desempenho geral do campo administrativo da empresa. 


Para tanto, mapeia processos, apura o enquadramento tributário e revisa transações bancárias em busca da
conciliação de dados.


Portanto, é uma das principais razões pelas quais as
contas particulares devem ser separadas das empresariais. Continue a leitura para compreender melhor este processo.


Qual é a importância de separar as contas pessoais das finanças da empresa?


A fusão de contas pessoais com as finanças empresariais gera uma série de problemas à gestão financeira


Ainda que o empreendedor não faça nenhuma operação alheia aos interesses da empresa a partir da conta empresarial, a simples reserva de uma receita que não seja de origem das operações de mercado da empresa, pode comprometer os cálculos contábeis, planejamentos orçamentários e outras ferramentas de composição de indicadores financeiros. 


Dessa forma, interfere em mecanismos importantes que colocam as contas da empresa consoante o Fisco e órgãos e fiscalização, tais como:


  • Declaração do IRPJ;
  • Balanço patrimonial;
  • Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).


Além disso, podem levar a uma percepção exacerbada de lucratividade, drenando valores que deveriam compor o capital de giro do negócio para liquidação de despesas pessoais ou em investimentos não prioritários para o momento.


Deve-se compreender que a empresa pode manter em sua conta principal capital de terceiros que não tenha como fonte operações de venda — como recursos de investidores, por exemplo — desde que este componha os ativos da empresa. 


Como realizar a separação das finanças pessoais das contas da empresa?


Agora que você já compreendeu que finanças pessoais devem ser separadas das empresariais para uma gestão financeira eficiente.


Tal medida contribui para a apuração da real situação da empresa e elaboração de projetos que proporcionam mais saúde e crescimento para o negócio.


Agora é momento de implementar estratégias para uma melhor organização econômica. 


Crie mecanismo de controle das finanças


Se as contas estão unificadas, faça um levantamento do que são suas economias pessoais e rendimentos correspondentes e crie uma conta particular para alocá-los.


Para uma
gestão financeira eficiente, faça um diagnóstico preciso de suas finanças particulares, considerando receitas e despesas e crie relatórios para monitoramento periódico. 


Estabeleça um controle assertivo de fluxo de caixa, de preferência com fechamentos diários. Com um mapeamento ajustado das movimentações de capital, você pode estabelecer as seguintes análises:


  • Índices de liquidez: capacidade que a empresa possui de liquidar dívidas a partir das operações de vendas;
  • Ponto de equilíbrio do negócio; quanto sua empresa precisa arrecadar para cobrir todas suas despesas.


Com estes dados, é possível traçar metas para implementar a lucratividade de modo estratégico.


Utilize o pró-labore


O pró-labore é uma estratégia eficiente de se definir o próprio lucro, assegurar o equilíbrio de gastos pessoais e ainda implementar a prestação de contas frente à Receita Federal. 


Com este mecanismo, além de formalizar e contabilizar o capital definido com remuneração do empreendedor, a empresa evita que este seja um dispêndio não calculado. 


Deste modo, mitiga o risco de gerar defasagem em resultados contábeis realizados pela
gestão financeira.  No pró labore, apenas o INSS é deduzido.


Cuide do capital de giro 


A gestão financeira depende de um capital de reserva tanto para projetar tomadas de decisões para aperfeiçoamento do desempenho da empresa quanto para cobrir emergências financeiras. Isso depende do já mencionado capital de giro. 


Trata-se de um recurso de rápida renovação que está disponível nos caixas da empresa para uma liquidez imediata, quando necessário. 


Essencial para manter a empresa crescendo sem endividamentos, a composição do capital de giro fica diretamente comprometida quando não há
a separação das finanças empresariais. 


Isso porque este recurso é o resultado financeiro restante em caixa depois da quitação de todas as dívidas da empresa. 


Agora que você já compreende como separar as finanças pessoais das empresariais, e que isto garante mais equilíbrio à gestão financeira da empresa, obtenha o apoio de uma contabilidade especializada neste processo!


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