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EIRELI, EI e MEI: tudo o que você precisa saber para abrir uma empresa sem sócios

mar. 24, 2020
O número da abertura de novas empresas tem aumentado consideravelmente no Brasil. Diariamente, diversos novos empreendimentos nascem nos mais diferentes segmentos. E, quando um empresário decide começar do zero, ele pode escolher entre abrir uma empresa sem sócios ou ter a companhia de um ou mais.

Entretanto, ao começar uma nova empresa, é necessário que todo empresário saiba qual será o seu modelo de negócios.

Atualmente, o Brasil disponibiliza algumas opções para quem quer começar uma empresa do zero. E, para que a escolha seja feita de maneira assertiva, é necessário entender cada uma delas e como elas influenciam o andamento de um negócio.

Portanto, conheça agora cada um dos modelos de negócios disponíveis para você, empresário que deseja abrir uma empresa sem sócios.


Quero abrir uma empresa sem sócios, por onde começo?

Como abordado no início deste artigo, a cada ano que passa, nota-se um aumento no número de novas empresas no mercado.

De acordo com o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian, nos oito primeiros meses de 2018, ou seja, de janeiro a agosto, foram contabilizadas quase 2,1 milhões de novos empreendimentos.

Portanto, pode-se perceber que mais empresários têm tirado suas ideias do papel. Os números não mentem.

Ao optar por abrir uma empresa do zero, deve-se tomar uma série de decisões importantes. Uma delas é decidir se o empresário quer abrir uma empresa sem sócios ou em parceria com um ou mais sócios.

Ou seja, ao escolher começar sem a ajuda de parceiros, será necessário escolher o formato jurídico que mais de adequada àquela empresa.

Você já sabe quais são os principais modelos de negócio? Caso ainda não os conheça, veja a seguir.


Decifrando o MEI, EI e EIRELI

Basicamente, existem três maneiras de se tornar um empresário por conta própria. Ao optar por iniciar um negócio sozinho, ele pode ser um Microempreendedor Individual (MEI), um Empresário Individual (EI) ou um Empresário Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI).

De acordo com a escolha do empresário, a sua empresa terá uma série de responsabilidades, obrigações e uma forma diferente de pagar os seus impostos.

Desta forma, antes de definir qual será o modelo da sua empresa, é importante ter em mente o que significa e todas as características de cada opção disponível.

Para entender melhor cada uma delas e o que elas apresentam para a sua empresa, continue acompanhando o artigo.

MEI

O Microempreendedor Individual talvez seja uma das modalidades mais conhecidas nos dias de hoje. De acordo com o Portal do Empreendedor do Governo Federal, em 2019, o Brasil registrou mais de 8 milhões de pessoas atuando como MEI.

Define-se como MEI toda aquela pessoa que, ao começar uma empresa sem sócios, tem uma receita bruta anual de R$81 mil, no máximo.

Sendo assim, o microempreendedor individual precisa ter um faturamento inferior ao valor considerado como teto. Caso contrário, ele precisa ter o seu registro em outra modalidade.

Para ser formalizado com MEI, deve-se, em primeiro lugar, acessar o Portal do Empreendedor. Após o primeiro acesso, todo o processo é muito fácil. O profissional deverá escolher, dentre as várias opções disponíveis no portal, a atividade relacionada com o seu ramo de atuação.

Em relação à carga tributária, o microempreendedor individual tem total isenção de seus tributos federais. Entretanto, ele deve pagar, mensalmente, um valor que diz respeito à Previdência Social, ICMS ou ISS.

Os valores referentes ao pagamento podem sofrer alguns reajustes anualmente. Portanto, é fundamental que o MEI fique atento às suas obrigações e responsabilidades para que não encontre nenhum problema.


EI

O empresário que se considerar um Empresário Individual poderá se enquadrar tanto como Microempresa (ME), desde que tenha um faturamento de até R$360 mil por ano ou também como Empresa de Pequeno Porte (EPP), onde o faturamento pode chegar em até R$4,8 milhões por ano.

Uma das características do Empresário Individual é que ele tem o seu nome físico associado à empresa. Desta maneira, ele acaba respondendo, de maneira ilimitada, por qualquer débito que a sua empresa venha a ter.

Logo, caso uma empresa precise quitar algum débito, o empresário poderá utilizar o seu patrimônio para pagar.

Para o recolhimento dos impostos, a carga tributária poderá se classificar como Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido.


EIRELI

Já como Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, o empresário não precisa mais responder como pessoa física pelas possíveis dívidas do seu negócio. Ou seja, existe tanto o patrimônio pessoal quanto o capital social da sua empresa.

Portanto, no EIRELI a pessoa física não está associada à pessoa jurídica, como acontece no EI.

Outro critério para se formalizar aqui é que o capital social da empresa deve ser 100x o valor do salário-mínimo. Isto deve ser levado em conta considerando o ano em que o negócio abriu as portas.

Assim como acontece com o Empresário Individual, o recolhimento de impostos acontece através do Simples Nacional, Lucro Real ou o Lucro Presumido.

Sendo assim, antes de iniciar uma empresa sem sócios, deve-se ter o devido conhecimento sobre o que cada sigla significa.

Caso você ainda tenha dúvidas em relação ao modelo de negócio ideal para a sua empresa, é possível contar com a ajuda de um serviço especializado. Você pode, por exemplo, entrar em contato conosco e falar com um dos nossos especialistas!

Não se esqueça de acessar o nosso Blog e ter acesso à diversas dicas e informações como as que você leu agora!

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Isso inclui o acompanhamento de todas as despesas e receitas associadas ao contrato, como pagamentos de fornecedores, horas de trabalho, materiais utilizados e quaisquer outros custos operacionais. Manter registros precisos é fundamental para garantir que a empresa seja reembolsada corretamente pelos serviços prestados e que não haja perda de lucratividade devido a despesas não registradas ou esquecidas. Avaliação de Lucratividade A contabilidade desempenha um papel crucial na avaliação da lucratividade de um contrato de prestação de serviços. É importante calcular os custos totais associados à execução do contrato, incluindo custos diretos, como mão de obra e materiais, e custos indiretos, como despesas gerais e administrativas. Ao comparar os custos totais com a receita gerada pelo contrato, a contabilidade pode determinar se o contrato é lucrativo ou não. Essa análise ajuda as empresas a tomar decisões informadas sobre a continuidade ou a renegociação de contratos. Cumprimento de Obrigações Contratuais Os contratos de prestação de serviços frequentemente incluem cláusulas específicas relacionadas a prazos de entrega, níveis de qualidade e outras obrigações. A contabilidade desempenha um papel crucial no monitoramento do cumprimento dessas obrigações. Ao rastrear métricas e indicadores-chave de desempenho ( KPIs ), a contabilidade pode verificar se a empresa está atendendo aos requisitos do contrato e tomar medidas corretivas, se necessário. Isso ajuda a manter a integridade dos contratos e a evitar disputas contratuais. Emissão de Faturas Precisas A contabilidade desempenha um papel fundamental na emissão de faturas precisas aos clientes com base nos serviços prestados. Isso envolve a identificação de todos os serviços realizados, bem como a aplicação de quaisquer taxas ou custos adicionais conforme acordado no contrato. Faturar com precisão é essencial para garantir que a empresa seja paga de forma justa e que os clientes recebam documentação clara sobre os serviços prestados. Além disso, a emissão de faturas precisas ajuda a manter um bom relacionamento com os clientes. Previsão Financeira A contabilidade desempenha um papel importante na previsão financeira relacionada aos contratos de prestação de serviços. Isso envolve a projeção de fluxos de caixa , despesas futuras e receitas associadas a cada contrato. A previsão financeira permite que a empresa se prepare para quaisquer desafios financeiros que possam surgir ao longo da execução do contrato, como custos inesperados ou atrasos no pagamento pelos clientes. Isso também ajuda na alocação eficaz de recursos financeiros para atender às necessidades do contrato. Relatórios de Desempenho A contabilidade é responsável por gerar relatórios de desempenho relacionados aos contratos de prestação de serviços. 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Otimize a Gestão de Contratos de Prestação de Serviços com Contabilidade pela Diacontec 📝💼 A Diacontec oferece soluções contábeis especializadas que abordam todos os aspectos críticos da gestão de contratos de serviços, desde a elaboração e análise até o cumprimento fiscal e a otimização financeira. 📖No nosso blog , explore artigos dedicados à contabilidade na gestão de contratos de prestação de serviços, oferecendo insights sobre como melhorar a negociação, a execução e o monitoramento de contratos. 📱Mantenha-se informado sobre as últimas tendências e melhores práticas em contabilidade e gestão de contratos de serviços seguindo a Diacontec nas redes sociais. 📞Se sua empresa busca aprimorar a gestão de contratos de prestação de serviços com o suporte de profissionais de contabilidade, entre em contato com a Diacontec.
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A prestação de contas é um princípio fundamental da gestão pública, e os órgãos governamentais têm a responsabilidade de garantir que seus recursos sejam utilizados de forma transparente e eficiente. No entanto, enfrentar os desafios na prestação de contas pode ser uma tarefa complexa devido à complexidade das operações governamentais, à necessidade de cumprir regulamentações rigorosas e à demanda por transparência por parte da sociedade. Neste artigo, exploraremos os principais desafios na prestação de contas para órgãos governamentais e ofereceremos estratégias para lidar com eles de forma eficaz. Complexidade Orçamentária Um dos maiores desafios na prestação de contas para órgãos governamentais é a complexidade de seus orçamentos. Os governos frequentemente têm múltiplos fundos, programas e projetos em andamento, cada um com seu próprio conjunto de regulamentos e restrições. Isso torna difícil para os gestores de contas rastrear e relatar todas as transações de forma precisa. Estratégia: Implementar sistemas de gestão financeira e contábil eficazes que possam consolidar informações de diferentes fontes e fornecer relatórios claros sobre a alocação de recursos. Além disso, treinar e capacitar funcionários para lidar com a complexidade orçamentária é essencial. Cumprimento de Normas e Regulamentações Os órgãos governamentais estão sujeitos a um grande número de normas e regulamentações que governam a utilização de recursos públicos. Isso inclui leis de transparência, prestação de contas, aquisições públicas e muito mais. O cumprimento dessas regulamentações é fundamental, mas pode ser um desafio devido à sua constante evolução e complexidade. Estratégia: Estabelecer uma equipe de conformidade dedicada para monitorar e garantir o cumprimento das regulamentações aplicáveis. Manter-se atualizado sobre mudanças nas leis e regulamentos e investir em treinamento contínuo para funcionários envolvidos na gestão financeira e contábil. Controle de Gastos e Prevenção de Fraudes O controle de gastos e a prevenção de fraudes são preocupações críticas na prestação de contas para órgãos governamentais. A gestão eficaz de despesas e a detecção precoce de atividades fraudulentas são essenciais para garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma adequada e que a confiança do público seja mantida. Estratégia: Implementar medidas rigorosas de controle interno, como revisões regulares de despesas, auditorias internas e externas , e a utilização de tecnologia para monitorar transações financeiras suspeitas. Promover uma cultura de ética e responsabilidade entre os funcionários também é fundamental. Transparência e Comunicação A transparência na prestação de contas é um requisito crucial para os órgãos governamentais. A sociedade espera que os órgãos governamentais sejam abertos e forneçam informações claras sobre como os recursos públicos estão sendo utilizados. No entanto, comunicar eficazmente informações financeiras complexas pode ser um desafio. Estratégia: Desenvolver canais de comunicação eficazes para divulgar informações financeiras de forma acessível ao público. Isso pode incluir relatórios anuais, sites de transparência, audiências públicas e outras iniciativas de engajamento cívico. Também é importante responder prontamente a pedidos de informações e esclarecimentos. Tecnologia e Automatização A tecnologia desempenha um papel cada vez mais importante na prestação de contas para órgãos governamentais. No entanto, muitas vezes os órgãos enfrentam desafios na escolha e implementação de sistemas de gestão financeira e contábil eficazes. Estratégia: Investir em sistemas de tecnologia modernos e eficazes que possam automatizar tarefas repetitivas, melhorar a precisão dos registros financeiros e facilitar a geração de relatórios. Além disso, fornecer treinamento adequado para funcionários que usarão esses sistemas é fundamental. Responsabilidade e Governança A responsabilidade e a governança desempenham um papel crítico na prestação de contas para órgãos governamentais . Os gestores financeiros e os órgãos de controle interno devem ser responsáveis pela gestão adequada dos recursos públicos. Estratégia: Estabelecer comitês de governança financeira que supervisionem as práticas de prestação de contas e garantam a conformidade com as regulamentações. Além disso, promover uma cultura de responsabilidade e ética entre os funcionários é essencial. Capacitação de Pessoal A falta de pessoal qualificado é um desafio comum na prestação de contas para órgãos governamentais. A gestão financeira e contábil requer conhecimentos especializados e, muitas vezes, os órgãos enfrentam dificuldades para recrutar e reter profissionais qualificados. Estratégia: Investir em programas de capacitação e treinamento para funcionários envolvidos na gestão financeira e contábil. Além disso, considerar a terceirização de serviços especializados quando necessário. Conclusão A prestação de contas para órgãos governamentais é uma tarefa complexa que envolve diversos desafios. No entanto, com estratégias eficazes, investimento em tecnologia, treinamento de pessoal e um compromisso com a transparência e a responsabilidade, é possível enfrentar esses desafios de forma eficaz. A gestão financeira eficiente e a prestação de contas transparente são essenciais para garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma adequada e que a confiança do público nos órgãos governamentais seja mantida. Portanto, é fundamental que os órgãos governamentais estejam comprometidos em superar os desafios na prestação de contas e em melhorar continuamente suas práticas de gestão financeira e contábil. Navegue pelos Desafios da Prestação de Contas a Órgãos Governamentais com a Diacontec 📚🏛️ A Diacontec oferece suporte especializado para superar esses obstáculos, garantindo que a prestação de contas seja realizada de maneira eficiente, evitando penalidades e fortalecendo a confiança pública. 📖No blog da Diacontec , explore artigos que detalham os desafios da prestação de contas para órgãos governamentais, incluindo dicas sobre como manter registros adequados, preparar documentações corretamente e implementar processos que garantam a transparência e a conformidade. 📱Mantenha-se atualizado com as últimas novidades e estratégias sobre prestação de contas e conformidade com regulamentações governamentais seguindo a Diacontec nas redes sociais. 📞Se enfrentar a prestação de contas para órgãos governamentais é um desafio para sua organização e você busca uma orientação especializada, a Diacontec está à disposição para ajudar. Entre em contato conosco!
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