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Qual o papel da Contabilidade para Empresas em Recuperação Judicial ou Falências

jul. 21, 2020

Vários podem ser os papéis de uma contabilidade em favor de uma empresa. Contudo, você sabia que um escritório contábil também pode atuar em processos como a recuperação judicial ou falências?


Todo e qualquer empreendimento está sujeito a lidar com fatores que contribuam ou para o seu crescimento ou podem prejudicá-lo. Afinal de contas, estamos lidando com um mercado repleto de oscilações.


Desse modo, quando uma empresa enfrenta um momento de instabilidade financeira, ela pode acabar recorrendo à legislação. O intuito é viabilizar recursos para que ela possa retomar a sua posição no mercado.


Sendo assim, a contabilidade cumpre um papel fundamental em uma empresa, buscando formas de driblar um período de crise. O que determina que todo empreendedor saiba como um escritório contábil pode ajudar o seu negócio.


Portanto, acompanhe agora qual o papel de uma contabilidade para as empresas em recuperação judicial ou falências. Leia o nosso artigo e tire todas as suas dúvidas sobre este assunto! Vamos lá?


Recuperação judicial ou falências nas empresas

Antes de compreender o papel de uma contabilidade nas empresas, devemos entender o que é a recuperação judicial ou falências nas empresas. Afinal de contas, estamos falando de processos distintos e que são de fundamental importância para a vida de um negócio.


Dessa maneira, confira a seguir as especificidades de cada um destes processos. Acompanhe com atenção e entenda melhor sobre a recuperação judicial e falências nas empresas.


Recuperação judicial

A recuperação judicial, de acordo com a Lei nº 11.101/2005 se apresenta como um mecanismo legal que, na maioria das vezes, também é conhecido como a “nova lei de falências”. O seu objetivo é dar suporte às empresas que se encontram com dificuldades nas suas finanças.


Sendo assim, a sua aplicação acontece na fonte produtora de um empreendimento. O foco é garantir o pagamento aos seus credores e preservar a sua função social.


No entanto, para que uma empresa tenha direito à recuperação judicial, é obrigatório fazer um pedido na justiça. Logo em seguida, será feito um acordo entre todos os credores, além da elaboração do que chamamos de plano de reorganização.


O intuito é fazer com que as empresas encontrem uma maior estabilidade nas suas finanças, podendo assim se reerguer.


Quando optar por uma recuperação judicial?

Quando nós falamos em empresas em processo de recuperação judicial ou falências, existem alguns motivos que originam tal contexto.


Dessa forma, os principais fatores para uma empresa enfrentar um processo assim se apresentam como:


  • A falta de capital de giro;
  • Falta de liquidez;
  • Quando uma empresa não administra seu capital de giro;
  • A não existência de um controle financeiro ou orçamentário;
  • O aumento dos prazos médios para os seus pagamentos;


Portanto, é de extrema importância, em primeiro lugar, identificar um destes aspectos para que assim seja possível realizar os processos de maneira eficiente e saldar todas as dívidas de um empreendimento.


Leia também o nosso artigo sobre Reestruturação Financeira: como replanejar as finanças em situações adversas.


E o papel da contabilidade nos processos de recuperação judicial ou falências?

Como já é de conhecimento de muitas empresas, uma contabilidade pode atuar de diferentes maneiras em uma empresa. Dentre elas, os contadores podem analisar como deve ser feita a recuperação de um negócio que se encontra em crise.


Sendo assim, a empresa que deseja elaborar um pedido de recuperação judicial precisa entregar alguns documentos ao escritório contábil. São eles os seguintes:


  • Um balanço patrimonial;
  • A demonstração de todos os resultados acumulados;
  • Demonstração dos resultados, contando desde o último exercício social;
  • O relatório gerencial relacionado ao fluxo de caixa e as suas projeções.


Desse modo, enquanto o processo de reorganização está em andamento, alguns pontos serão analisados, como a análise da sua situação financeira e econômica, a prestação de contas ao administrador judicial assim como também aos credores e a obtenção de subsídios para que seja possível uma tomada de decisão mais assertiva.


De acordo com o artigo 21 da Lei 11.101, se faz necessário a atuação de um perito contábil cumprindo o papel de administrador judicial.


Logo, o contador deve tanto elaborar como também organizar os documentos necessários para que seja possível dar início ao processo de petição judicial de uma empresa. O que demanda que ele faça uma apuração de todos os dados contábeis e financeiros.


Ou seja, o conhecimento da realidade de uma empresa, levando em consideração dívidas e percentual de liquidez é fundamental.


Conseguiu compreender como uma contabilidade atua em processos de recuperação judicial ou falências? Para mais dicas assim, acesse o nosso blog e curta as nossas redes sociais! Aproveite para ler o nosso artigo sobre Geração de caixa: um plano para quando parecer que não há alternativas.


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